O Douro, uma das regiões vinícolas mais icónicas do mundo, deve muito do seu sucesso às castas autóctones que prosperam nas suas encostas. Entre as muitas variedades de uvas plantadas, três castas tintas destacam-se pelo seu papel fundamental na produção de vinhos de excelência: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz.

Estas três castas desempenham papéis complementares, oferecendo uma gama de aromas, sabores e texturas que tornam os vinhos do Douro, tanto os tranquilos quanto os vinhos do Porto, únicos no mundo.

Conhecida pelos seus aromas intensos e perfumados. A Touriga Nacional é amplamente considerada a mais nobre e prestigiada casta de Portugal, sendo muitas vezes referida como a “rainha“ das vinhas portuguesas. Embora seja cultivada em várias regiões do país, é no Douro que esta casta encontra a sua expressão máxima, produzindo vinhos ricos, encorpados, com taninos firmes e com grande potencial de envelhecimento. A Touriga Franca é outra das castas-chave da região do Douro, sendo uma das mais cultivadas e amplamente usada na produção tanto de vinhos do Porto quanto de vinhos tranquilos.

Embora menos robusta do que a Touriga Nacional, a Touriga Franca é essencial para trazer elegância, suavidade e um caráter floral aos vinhos. Esta casta confere corpo médio a elevado, com taninos moderados e uma acidez equilibrada, o que a torna ideal para vinhos que podem ser consumidos jovens ou após alguns anos de envelhecimento.

A Tinta Roriz, é uma das castas mais amplamente plantadas na Península Ibérica. No Douro, ela desempenha um papel vital na criação de vinhos bem estruturados e frutados, tanto em vinhos de mesa como em vinhos do Porto. A Tinta Roriz é apreciada pela sua versatilidade e capacidade de adaptação a diferentes terroirs, resultando em vinhos com perfis variados.