O Douro Superior é uma das sub-regiões mais notáveis da região demarcada do Douro, mundialmente reconhecida pela sua produção de vinhos de alta qualidade, especialmente o famoso Vinho do Porto e os vinhos tranquilos (tintos, brancos e rosés). Localizado no extremo leste da região do Douro, o Douro Superior é uma terra de contrastes, com paisagens deslumbrantes e vinhedos que desafiam a geografia acidentada para produzir vinhos de caráter único. Situado entre a fronteira espanhola e a cidade de Régua, sendo a parte mais oriental e remota da região do Douro. Comparada com as sub-regiões do Baixo Corgo e do Cima Corgo, o Douro Superior destaca-se por ter um clima mais seco e quente. Este ambiente agreste, com verões muito quentes e invernos rigorosos, aliado à escassez de chuvas, cria as condições ideais para o cultivo de uvas de altíssima qualidade, capazes de produzir vinhos intensos e concentrados. A viticultura no Douro Superior é frequentemente referida como “viticultura heroica” devido às difíceis condições de cultivo. As vinhas são plantadas em encostas extremamente íngremes, esculpidas em socalcos que parecem desafiadores à primeira vista. Essas condições extremas exigem um trabalho manual exaustivo, já que a maioria das vinhas não permite a mecanização. Contudo, é justamente essa combinação de adversidade natural e trabalho árduo que confere aos vinhos do Douro Superior uma qualidade inigualável. Esta região é, portanto, uma terra de desafios e recompensas, onde a natureza dura e a tradição se encontram para criar alguns dos vinhos mais apreciados do mundo. Com um terroir único e uma história rica, esta sub-região tem todos os elementos necessários para continuar a elevar a produção vinícola de Portugal a novos patamares.
Como armazenar vinho adequadamente?
Armazenar vinho adequadamente em casa é essencial para preservar as suas caraterísticas de sabor, aroma e textura. Seja um apreciador ocasional ou um colecionador dedicado, conhecer as melhores práticas para o armazenamento de vinho pode fazer toda a diferença na experiência da degustação.
A temperatura é um dos fatores mais críticos no armazenamento do vinho. A variação da temperatura pode acelerar o processo de envelhecimento do vinho. O ideal é manter as garrafas numa temperatura constante entre 12ºC e 18ºC. Temperaturas muito altas podem fazer com que o vinho perca o sabor, enquanto temperaturas muito baixas podem retardar o envelhecimento e até mesmo congelar o vinho, causando a expansão da garrafa e o romper da rolha.
A humidade também desempenha um papel importante no armazenamento de vinho. O ambiente deve ter uma humidade relativa entre 60% e 70%. Isso evita que a rolha resseque, o que poderia permitir a entrada de ar na garrafa e a oxidação do vinho. Em contrapartida, a humidade excessiva pode favorecer o aparecimento de mofo nas rolhas e rótulos.
A posição na qual armazena as suas garrafas também é importante. As garrafas devem ser armazenadas horizontalmente para que o vinho mantenha a rolha sempre húmida. Isso impede que o ar entre na garrafa e que o vinho oxide. Há exceções, como as garrafas com tampas de rosca ou sintéticas, essas garrafas podem ser armazenadas verticalmente.
A luz pode degradar o vinho ao longo do tempo, afetando o seu sabor e aroma. Por isso é fundamental armazenar as garrafas num lugar escuro ou numa adega com portas opacas. Além disso, as vibrações constantes podem prejudicar o vinho, interferindo no processo de envelhecimento. Portanto, mantenha as suas garrafas longe de fontes de vibrações, como eletrodomésticos.
É essencial armazenar as garrafas num lugar que esteja livre de odores intensos, como produtos de limpeza ou mesmo alimentos com cheiro forte. O vinho pode absorver odores fortes através da rolha e isso pode comprometer o seu sabor.
Armazenar vinho em casa de maneira adequada não precisa de ser complicado. Com alguns cuidados simples, pode garantir que cada garrafa esteja pronta para ser apreciada.
Decantar o Vinho – Quinta dos Castelares
Vinho não é apenas vinho. A chamada ‘bebida dos deuses’ carrega consigo uma história de mais de 5000 anos, considerado um símbolo icónico cultural na Europa e, especialmente, em Portugal. Para conseguir desfrutar desta bebida ao máximo, por vezes, é necessário decantar o vinho. Esta técnica não é tão difícil como parece, porém, é necessário algum treino para a realizar corretamente. Decantar o vinho consiste na passagem do líquido para um recipiente específico, de cristal ou vidro, intitulado decantador ou decanter.
Porquê decantar o vinho?
Este processo é principalmente realizado com vinhos tintos, é algo facultativo e preferencial, sendo sempre recomendável em vinhos que tenham borras. Todavia, o ato de decantar beneficia o vinho, maioritariamente, de duas formas:
- Permite que o vinho “respire”, através da oxigenação é permitida a libertação total de aromas e sabores contidos na garrafa, melhorando o paladar do mesmo aquando da degustação.
- Realiza a separação do líquido das borras acumuladas, fruto da não filtração ou da formação natural na garrafa.
Quando decantar o vinho?
Vinhos que apresentem depósitos devem ser decantados, de modo a evitar uma degustação desagradável. Este depósito é comum em vinhos mais velhos, o qual se deposita nas paredes ou no fundo da garrafa. Vinhos brancos ou tintos jovens complexos, que possuam uma acidez notável ou realizem o seu estágio em madeira, ao entrarem em contato com o oxigénio, o seu leque de sabores e texturas é aberto. Neste caso, a decantação pode ser feita 30 minutos antes da sua degustação.
Contudo, os vinhos muito velhos não devem ser decantados, a não ser que tenham algum tipo de depósito visível, devendo ser degustados logo de seguida.
Antes de iniciar o processo de decantação de um vinho que contenha depósito, coloque a garrafa imóvel na posição vertical, dois dias antes de consumir, de modo que todos os depósitos se acumulem no fundo da garrafa. Tenha também o cuidado de não decantar o vinho durante um tempo prolongado, correndo o risco de acelerar o processo de oxidação e perder as qualidades distintas do vinho em causa.
Como decantar um vinho?
Se estiver a decantar um vinho mais jovem, este método permite a abertura dos aromas e a suavização dos taninos, geralmente ásperos e secos. Com o decanter em mãos, verta o conteúdo para o mesmo, num gesto único e contínuo. Esta ação deve ser realizada uma ou duas horas antes de o vinho ser consumido.
No caso dos vinhos mais velhos, a garrafa a ser utilizada deve repousar durante dois dias na vertical, permitindo uma junção dos depósitos no fundo da garrafa. Após a abertura da garrafa, limpe o gargalo e retire os resíduos, iniciando o processo de decantação. Este deverá ser efetuado meia hora antes do vinho ser servido, vertendo o conteúdo de uma vez só.
Agora que já sabe mais sobre o processo de decantar o vinho, está pronto para desfrutar do mesmo ao máximo. Quer conhecer o lugar onde a magia vinícola acontece? Marque a sua visita e venha ver o esplendor da Quinta dos Castelares.
Quinta dos Castelares | Há um novo Douro para descobrir.
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